Não é mais uma novidade, o Techbits divulgou na semana passada a palestra em que o engenheiro da Google afirma que o Orkut é o maior CRM do Brasil. Além de ferramenta de e-CRM para marcas e produtos, a rede também se tornou um grande filão para os produtores de evento. Uma nova arma de Marketing Interativo para atrair público e tornar a divulgação do seu evento mais ampla, rápida e com menores custos são as comunidades do Orkut. A idéia que surgiu do próprio público deu tão certo que muitos produtores já divulgam as comunidades descaradamente em seus flyers e hostsites com a seguinte frase: “Comunidade Oficial do evento - Join us”.
A partir das comunidades, é possível obter uma estimativa de público antes mesmo de colocar os ingressos à venda, coletar sugestões e críticas, traçar perfis, realizar pesquisas, principalmente, após o surgimento das enquetes.
PATTERSON (2003) classifica as comunidades virtuais como efêmeras ou duradouras. As comunidades de eventos podem ser consideradas efêmeras, visto que há um pico de acesso apenas nas semanas que antecedem e sucedem o evento. Os membros buscam:
- Obter informações sobre o evento;
- Conhecer o público;
- Fazer sugestões e críticas;
- Fazer um review no pós-evento;
- Reencontrar pessoas
- Trocar fotos e informações.
O artifício já é tão comum que muitos utilizam a troca de tema da comunidade para fazer avaliações pré e pós-evento. Exemplo: Festa XYZ – Eu vou! Ou Festa XYZ – Eu fui! Meses após o evento, a comunidade torna-se obsoleta. Pensando nisso, os produtores alteram o tema para: Festa XYZ – Em breve! Utilizando-a como ferramenta para a divulgação de novas edições e objetivando manter o número de membros.
E você? Já procurou a comunidade do último show, filme, peça ou qualquer outro evento que participou? Já utilizou este recurso para outros fins? Conte a sua experiência. Posso afirmar que a idéia dá certo e é bem mais que uma tendência. Meu perfil na rede, por exemplo, está cheia destas comunidades. Participo ativamente contribuindo com sugestões, críticas, promovendo debates, sou um “ser interagente”, mas isso já é um outro post...
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