Tecnologias disruptivas e o mercado de comunicação

O publicitário Ricardo Cavallini publicou um ensaio no Blog dele muito interessante sobre as Tecnologias disruptivas e o mercado de comunicação. Cavallini começou citando Joseph Schumpeter que no inicio do século já havia desenvolvido teorias neste sentido, e logo cita Clayton Christensen e segue desenvolvendo o ensaio em cima de suas teorias.

Do texto de Cavallini pincamos:
"Segundo Christensen, existem dois tipos de tecnologia, a evolutiva e disruptiva. Evolutiva é uma melhoria na atual. Para exemplificar, se falarmos de câmeras fotográficas, a evolutiva seria a analógica. Todo ano melhorando algo nas câmeras. Um foco novo, uma lente melhor, novo processo de zoom, etc."

"Acontece que empresas sem visão, não percebem o potencial de uma tecnologia disruptiva porque quando ela nasce, ela ainda é muito ruim em relação a atual. As primeiras câmeras digitais eram caras, pesadas, enormes, tinham péssima resolução e usavam lentes e CCDs de qualidade questionável."

"Olhe para os grandes grupos de comunicação (Omnicom, WPP, Interpublic, Publicis e Havas) e descubra quanto de seu faturamento já vem de marketing services (e não de publicidade). A maioria deles já passou ou é perto de 50%. Demonstra o quanto podemos mudar ainda no Brasil.

Este papo todo também explica outra questão: por que algumas agências estão sofrendo tanto para evoluir? É a mesma história do aquecimento global. Todo mundo sabe que precisamos começar a mudar agora, mas isso envolve mexer com coisas que têm impacto imediato na economia, então o mundo (através de seus dirigentes) sempre dão um jeitinho de empurrar pra frente."

Leia o artigo completo no Coxa Creme.

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