Que tal tornar a propaganda e o marketing obsoletos ?

No livro Marketing para o século XXI, Kotler cita o exemplo da Sony, que pode e deve ser aplicado ao nosso curso de propaganda e marketing.

Para cada produto a ser lançado, Akio Morita designava mais três equipes: Uma para propor pequenas melhorias no novo produto, outra para propor grandes melhorias no novo produto, e uma terceira para tornar o produto obsoleto.

A espiral evolutiva esta fechando os seus círculos. Isto sigifica que cada dia que se passa, evoluimos tecnologicamente mais rapido que no dia anterior. Em um mercado ultra competitivo não tem como ser diferente.

Em se tratando de propaganda e marketing, podemos imaginar um cenário em que ao concluirmos o Politécnico encontraremos um mercado diferente, com conceitos e práticas que nunca ouvimos falar antes. E agora ? Somos recem formados ou "recem obsoletos" ?

Algumas técnicas que hoje são hype, em poucos anos poderão estar obsoletas, tais como: marketing individualizado, marketing de emoções, marketing de guerrilha, marketing viral, milhares de variantes do marketing online, propaganda interativa, publicidade dentro de video games, dentro de DVDs, e até mesmo publicidade em telhados para aparecer no Google Earth! Isto é apenas a ponta do iceberg...

Para adequar-se a espiral evolutiva, as Universidades criaram os cursos politécnicos, uma vez que o processo de homologação de um curso em Graduação Tradicional é tão moroso que ao aprova-lo ele ja estaria obsoleto (Docentes, corrijam-me se eu estiver enganado). Obviamente existem outros argumento favoráveis aos cursos politécnicos, tais como menor tempo, otimização da grade, foco no mercado, etc...

Mesmo com as grades atualizadas e otimizadas dos cursos politécnicos, acredito que o exercício da obsolecência deva ser implantado, formalmente ou não. "Exercício da obsolecência" poderia até ser uma matéria de fim de curso, fica ai a sugestão.

Comentários

Reinam Ribeiro disse…
Ótima sugestão. Se nós temos que fazer a diferença em um mercado tão renovável, precisamos de ferramentas diárias em nosso café da manhã intelectual. Não basta só informação é preciso saber aplicá-las no mercado.